A turma 25 iniciou o projeto “ Eu
quero aprender a fazer bolo!”, com a pesquisa das fotos de bolos de
aniversário. As crianças puderam
observar e comentar as fotos, falando sobre como eram quando bebês e
sobre seus familiares, comentar sobre os temas das festas e sobre os diferentes
formatos e tamanhos dos bolos.
Neste
primeiro momento, fizeram desenhos e colagens como
projetos de bolos que gostariam de aprender
a fazer. Surgiram desenhos de bolos de vários andares,
de formatos diferentes e de temáticas que expressavam um pouco das vivências e dos interesses
de cada criança do grupo. Outra
proposta de atividade plástica foi a invenção de bolos
em 3D, utilizando materiais como, argila
e massinha de farinha de trigo. Nestas
atividades, tivemos como objetivo
central trabalhar o gosto estético e a sensorialidade
na
manipulação de materiais com diferentes texturas.
A partir das receitas de
bolos enviados pelas famílias, lemos algumas receitas e escolhemos o
“Bolo formigueiro” para começar, por conta do interesse da turma pelos
formigueiros do jardim da escola. Convidamos seu
Ubirajara, o jardineiro, para comer bolo conosco, em forma de agradecimento por
tudo o que fez por nossa turma.
No dia da confecção dos nossos bolos, percebíamos a ansiedade de algumas
crianças, pois queriam colocar todos os ingredientes e
fazer tudo sozinhas. Aproveitamos para
conversar sobre a importância da calma e da espera quando se está preparando
algo para comer, principalmente, em grupo. Falávamos da importância da
higiene das mãos e dos objetos, limpando com as crianças o
espaço que seria utilizado.
Observávamos com as crianças as receitas em
seus suportes reais. Folhas soltas,
livros e revistas de receitas. Apresentávamos os utensílios de
medida de quilos e de litros.
Eles amavam medir a farinha, o açúcar e o leite no copo, observando suas
marcas. Descobriram a importância de
usarmos as colheres certas para a manteiga e para o fermento, principalmente,
quando um dos bolos vazou no forno e não sabíamos o que tinha acontecido. Neste
dia, levantamos várias possibilidades do que poderia ter acontecido. Excesso de óleo, de fermento, tamanho da
forma, pois, era importante percebermos que culinária nem sempre dá certo.
Após a confecção do
primeiro bolo, pedimos para que as crianças registrassem em uma folha
bem grande com desenho e escrita da nossa receita.
Cada uma fez um registro bem diferente do outro, demonstrando autonomia
de pensamento e decisão sobre o próprio caminho de criação
e de construção da escrita e dos desenhos.
Para a Mostra Pedagógica, as crianças
ajudaram, com muito interesse e alegria, a recolher vagens no
jardim para preparar os suportes para os bolos de argila e ajudaram a pintar as
letras do título do projeto que enfeitaria a porta do refeitório, local onde
aconteceria a nossa exposição e oficina de culinária com os pais. No dia da Mostra, a
participação das famílias da turma foi essencial para compor o que chamamos de
Menu Degustação: Vídeos
do processo individual e coletivo foram exibidos; Ronaldo nos desafiou a
acompanhá-lo na embolada; culinária; e, finalmente, o bolo feito com a ajuda de todos,
foi devorado em poucos
minutos.
Professoras Tatiana e Thamyres (Turma 25 de 2016)